A física estuda a natureza. Entretanto, outras ciências também o fazem: a Química, a Biologia, a Geologia, a Economia (ainda que seja a natureza humana), etc.
Alguns dizem que físicos estão interessados em determinar a natureza do
espaço, do tempo, da matéria, da energia e das suas interações. Esta definição
excluiria certas áreas mais novas da física que trabalham com a biologia, por
exemplo.
Outros dizem que Física é a única ciência fundamental e que estas
divisões são artificiais, ainda que tenham utilidade prática. Seu argumento é
simples: a Física descreve a dinâmica e configuração das partículas
fundamentais do universo. O universo é tudo que existe e é composto destas
partículas. Então todos os fenômenos, eventualmente abordados em outras
ciências, poderiam ser explicados em termos da física destas partículas. Seria
como dizer que todos os resultados das outras ciências podem ser derivados em
bases físicas. Isso já acontece com explicações de fenômenos antes demonstrados
pela Química e hoje explicados pela Física.
Entretanto, ainda não é muito fácil explicar a grande maioria dos
fenômenos de outros ramos da ciência, pois isto envolve campos ainda não
explorados e uma matemática muito elaborada.
Com base nisso, alguns chegam a sugerir que até mesmo o cérebro um dia
poderá ser descrito por uma equação ou um conjunto de equações matemáticas
(muito provavelmente envolvendo muitos argumentos de probabilidade).
Há os que argumentam que as divisões da ciência têm
origem social e histórica e que definições de física são forjadas para tentar
reunir todas as pessoas que são aceitas como físicos pela sociedade.
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